# 1131



"Chovia tanto que parecia que os céus se abriam para castigar os da terra, que se abria também em rios, arrastando a felicidade dela. Na tormenta, adormeceu. E quando acordou viu que da fenda aberta surgiu o sol e a luz que a aqueceu. Viu que o solo tinha absorvido as águas revoltas. Viu que desse solo molhado surgira uma flor. E escreveu: depois do hoje vem o amanhã. E não haverá nunca amanhã sem hoje."

Texto: Renata Barbosa
Foto: Teresa Bret Afonso

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