# 3989

Gosto de ouvir o bater do teu coração.
Tem sempre o mesmo ritmo.
O bater do meu coração é mais inconstante.

I like to hear your heartbeat.
It always has the same rhythm.
My heartbeat is more inconstant.

Texto | Text: Cátia Ribeiro
Fotografia | Photography: Fernando Silva

# 3848

Quando um coração está preso, pode restar a lua para o confortar.

When a heart is trapped perhaps the moon is left there to comfort it.

Texto | Text: Fernando Silva
Fotografia | Photography: Fernando Silva

# 3796

Como se fosse braille, sinto cada nervura de ti na ponta dos dedos e, num toque, decifro o mundo inteiro.

[As if it were braille, I feel every vein of you at my fingertips and, in one touch, I can decipher the whole world.]

Texto | Text: Sandra Francisco
Fotografia | Photography: Fernando Silva

# 3759

Sem apego deixarei de sentir?

[Without attachment, will I stop feeling?]

Texto | Text: Maria João Faísca
Fotografia | Photography: Fernando Silva

# 3675

Somos sangue que fervilha, intensamente, na procura do que parece mais difícil de existir...

[We are blood that boils, intensely, in search of what seems the most difficult to exist...]

Texto | Text: Catarina Vale
Fotografia | Photo: Fernando Silva

# 3409

O tempo precisa dançar para deixar de se arrastar.

Texto: Ana Gilbert
Fotografia: Fernando Silva

# 3369

Algumas gotas de chuva, só algumas, tocam-me e inundam-me de saudades.

Texto: Sandra Francisco

Fotografia: Fernando Silva

# 3335

Quero ir contigo aos sítios onde foste sem mim.

Texto: Fernando Silva
Fotografia: Catarina Casaca

# 3132

A cidade é apenas isso: um corpo que se movimenta até adormecer.

Texto: Ana Miguel Socorro
Foto: Fernando Silva

# 3096

Talvez perto seja a distância maior.

Texto: Ana Miguel Socorro
Foto: Fernando Silva

# 3059

As tuas mãos estão a envelhecer
Já se notam círculos escuros, gretas e feridas
Parecem cansadas de tanto trabalhar,
Mas não estão sujas nem nunca se sujaram fazendo mal aos outros,
Só precisam de um descanso,
De um repousar de mãos...

Texto: Vítor Vieira
Foto: Fernando Silva

# 3013

E fico mais um pouco, gosto que anoiteça.

Texto: Jorge Gomes Pereira
Foto: Fernando Silva

# 2935

Abraça devagar o que se pode perder depressa.

Texto: Ana Miguel Socorro
Foto: Fernando Silva

# 2912

Há música nos dias em que o sol se põe. Tamanho é o silêncio dos dias cinzentos...

Texto: Nuno Pinto Bastos
Foto: Fernando Silva

# 2897

Amar também é saber esperar, mesmo quando se sente cada tic tac do relógio a picotar no coração.

Texto: Edite Costa

Foto: Fernando Silva

# 2870

Inunda-me o ruído do mundo. Escondo-me no silêncio.

Texto: Elsa Margarida Rodrigues
Foto: Fernando Silva

# 2854

Esbanjo palavras no escorrer dos lânguidos minutos da tarde...

Texto: Clara Ribeiro

Foto: Fernando Silva

# 2840

escrevo as histórias com borboletas que trazes aos meus dias
e descubro que não sei com que palavras se diz o desejo em misturas de inquietação e aconchego
como um murmúrio de mar de águas lisas debruadas a ondas        umas à procura das outras
corpos que se escrevem em desassossego de ternura

Texto: Isabel Pires
Foto: Fernando Silva

# 2810

Penso sempre em ti quando vejo nuvens bonitas.
E quando não vejo nuvens bonitas fico a pensar em ti até as ver.

Texto: Fernando Silva
Foto: Chico Vilaça

# 2807

Na solidão encontro lugares em mim que nunca conheci.

Texto: Nuno Pinto Bastos
Foto: Fernando Silva