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# 5000



Fugir à solidão é solitário.

Running away from loneliness is lonely.

Texto | Text: Paulo Kellerman
Fotografia | Photography: Sónia Silva


Republicação do post # 001 (19-08-2016)
Republished post # 001 (19-08-2016)

# 3617



Há um ponto a partir do qual as fantasias não têm regresso: tornam-se um princípio de realidade. Vamos passá-lo?

[There is a point beyond which fantasies have no return: they become the beginning of a reality. Shall we pass it?]

Texto | Text: Paulo Kellerman
Fotografia | Photo: Sónia Silva

# 3352



Dizes que o teu corpo é como um museu onde guardas a tua vida.
Porquê guardar?

Texto: Paulo Kellerman
Fotografia: Sónia Silva

# 3278




O tempo desliza sempre na mesma direcção para que não fiquemos presos nele?

Texto: Paulo Kellerman
Fotografia: Sónia Silva

# 2977



[ausência]

estender os braços no escuro
e colher silêncios

Texto: Dulci Dantas
Foto: Sónia SIlva

# 2685




Por um punhado de nada deixou a terra palpitante.
Promessas. Apenas promessas. Perdidas.
Arrasta-se nos dias sem tempo. Na vergonha do fracasso. Na dor do engano.
No abandono da solitária noite estrelada, a imaginação entoa as melodias dos grilos; a ausente voz materna afaga-lhe o pensamento.
Embarcará no regresso.
Com um punhado de nada.

Texto: Cristina Vicente
Foto: Sónia Silva

# 2675



Por vezes, o tempo avança tornando os dias em segundos impossíveis de deter.

Texto: Catarina Vale
Foto: Sónia Silva

# 2631



Em andamento, a imaginação tem dificuldade em parar. Por isso, quieta, voltei a mim e senti o corpo crescer. Quando paramos crescemos. E eu sentia-me alta.

Texto: Rita Rosa
Foto: Sónia Silva

# 2584




[passado]
Memórias são recortes rasgados,
embebidos em álcool e solidão.
Memórias são fardos pesados,
de gritos engolidos na escuridão.

Texto: Andreia Marques
Foto: Sónia Silva

# 2488




Andava às voltas na cama sem conseguir adormecer. Decidiu levantar-se, acender um cigarro e abrir a janela do quarto.
Adorava sentir o frio a penetrar na pele. Subiu para o parapeito da janela e ficou a contemplar
o céu estrelado, imersa em pensamentos que lhe provocavam borboletas na barriga.
Estaria finalmente apaixonada?
Sorriu. A luz já entrava pelo quarto dentro.
O dia tinha nascido para ela.

Texto: Patrícia Grilo
Foto e design: Sónia Silva

# 2407



Não tragas o tempo contado. Chega sem anunciar a partida. Demora-te na delicadeza da tua respiração enquanto acelera a minha, no corpo que roga pelo teu. Cerro os olhos, é nas memórias que te quero ver, nos instantes em que os olhares fascinados se convertiam num só, e os sentidos confundiam-se a qual de nós pertencer.
Esse toque, tão delicado, que sempre se faz sentir, serás tu ou, talvez, só a sede de te ter.
Serei algo mais do que espera?
Sussurra o meu nome e saberei que ainda existo...

Texto: Catarina Vale
Foto: Sónia Silva

# 2332




É a liberdade que me dás que me faz estar presa a ti.

Texto: Patrícia Grilo
Foto: Sónia Silva

# 2283



"Por vezes, enquanto lê, tem o hábito de sussurrar palavras. Palavras estrangeiras, que repete várias vezes até aprender o seu som e o seu significado. Palavras estrangeiras que talvez viajem pelo espaço e cheguem a alguém. Palavras estrangeiras como ástin mín... ás-tin-mín."

Texto: Paulo Kellerman
Foto: Sónia Silva

# 2204



"Escalar a vida e no cume encontrar a solidão do mundo."

Texto: Joana M. Lopes
Foto: Sónia Silva

# 1985



"Todos somos ilhas isoladas. Pensou ela antes de lhe pedir um abraço."

Texto: Paulo Kellerman
Foto: Sónia Silva

# 1979



"Havia obstáculos, o apelo à desistência, dúvidas-martírio e a solidão desmedida, só que era às estrelas que concedia importância."

Texto: Andreia Azevedo Moreira
Foto: Sónia Silva

# 1949



"Deixo o Norte, não procuro o Sul... não há pontos cardeais para me orientar. Fecho os olhos e agora que estendo a mão, deixo que me guiem os sons, a melodia das palavras, os cheiros de memórias, soltas, procuradas. Seguirei o raio de luz que me trespassa e aquece, arrepiando a pele... sentirei a brisa que me fustiga, ou o vento agreste que me acaricia. Banhar-me-ei nas intempéries com o tempo que me resta... Solto-me, aos poucos, neste corpo que é meu, nesta liberdade que me abraça... numa solidão que não me desampara."

Texto: Cristina Vicente
Foto: Sónia Silva

# 1914




"a(l)titude

o vento que se
ouve dentro:
invento"


Texto: calí boreaz
Foto de partida: Nita Ferreira
Foto de chegada: Sónia Silva

# 1903



"Somos o resto do que não fomos
Sobras de tudo o que não seremos
Somos retalhos do que sonhámos"

Texto: Elsa Margarida Rodrigues
Foto: Sónia Silva