"Poesia é mesmo esse teu arzinho matreiro e dançante, ou esse teu modo de sorrir que nos aquece a alma, libertando um fogo inesperado sempre que falas."
"Criara um mundo muito seu de plasticina cor de rosa... ali sentia-se em paz, misantropo... afastando qualquer hipótese de o colorir de outras cores. - Agrada-me a monotonia! Dizia peremptório, aos que o questionavam..."
"A insistência da semântica. A lado nenhum leva. É tudo poeira. Eu sinto-a a maltratar os olhos, o coração. Um dia. Três. Dez. Outra vez. Devia subir bem alto e deixar cair. Um abraço do abismo. Um abraço é um plano. Bom. Necessário. Mas nem esse, presente ou futuro. Incerto. Como se não merecesse, a tal confirmação, da companhia querida para o planear. Ainda assim..."
"Como conviver com a escuridão? Não tanto com a escuridão que nos envolve, a escuridão do mundo, mas principalmente com aquela que existe dentro de nós, que trazemos connosco, que alimentamos e perpetuamos pelo simples facto de estarmos vivos; como aprender a conviver com ela e torná-la uma presença positiva e construtiva? Penso nisso, por vezes. Tu não?"