"O meu amor definhou por desleixo. Ficou sujo de mágoas, estragado de dores, gasto do tempo. No meu amor fecharam-se portas, cresceram paredes, os tetos cederam. Do meu amor nada mais se aproveita para além do chão onde foi construído. Tudo o resto morreu de abandono. Aguarda demolição."
Texto: Elsa Margarida Rodrigues
Foto: Maria João Alves
Sem comentários:
Enviar um comentário