# 117



“Coisas surgiam, vindas de lugar nenhum, e atravessavam-no, como uma descarga eléctrica. O cheiro da erva fresca, o sabor do pão acabado de cozer, o calor e o brilho de uma lareira, a cor de um céu de verão. E toda a consciência se reduzia a uma saudade aguda, dolorosa, do sentir, que o enchia como se ele fosse vazio, e o ocupava inteiramente.”

Texto: Elsa Margarida Rodrigues
Foto: Inês Sarzedas

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