# 3454
Perfilada em modo esfíngico,
sublimando as imperfeições da alma.
Fecho os olhos para tocar a intimidade, num mergulho absoluto onde meço a temperatura num toque tímido
Molho todo o corpo que visto.
Sinto os fios de cabelo unidos a desenhar as costas e os olhos ardem do sal.
Nunca tive medo do mar. Os seus abraços já foram, por uma ou outra vez, brutos e violentos,
senti por isso que ia morrer, que ia perder o controlo, sem razão justificável
Dei por mim à tona a sobreviver, querer mais, a provocar mais, a morrer mais,
Dei por mim com a força de um monstro a abraçar mais, a olhar mais, a amar mais.
Texto: Ana Martins
Fotografia: Ana França
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