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Meu amor, sei que te tenho no ventre. Sei que te recolho no meu colo mesmo ainda sem corpo e que todas as vezes que canto é para ti. Sei que não existe definição, senão a quântica, do que é seres e não seres ao mesmo tempo. Mas já és tanto.
Como se o fim de tudo não chegasse a tempo do começo.

Texto: Elisabete Neves
Fotografia: Teresa David

2 comentários:

  1. Obrigada Elisabete, é um texto muito bonito.

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  2. Obrigada eu, Teresa, pela tão bonita tradução. :)

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