# 2908



Os teus passos tornam-se mais e mais pequenos. São construídos com o vagar que o passar dos anos te permite. Olhas-me ao longe, sem distância chamo-te e vens. Por uma estrada que se alonga a cada passo. No negro, vejo-te agora o branco e toda a tua doçura. De sempre, és minha e eu, como sempre, tua.

Texto: Elisabete Neves
Foto: Maria Jorge Soares

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