Pega na caneta com a mesma delicadeza de uma agulha quando, esta, penetra na pele. Desta vez não dói. Os músculos transpiram, tímidos, num sossego invejoso. Na folha, os desenhos têm a forma do seu tormento. Conto nuvens e cabeças de onde nascem braços. As cabeças são as mães dos braços. E os braços são as raízes que as alimentam.
Texto: Rita Rosa
Foto: Sandrine Cordeiro
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