# 1237



"Quantos sonhos se perdem enquanto se espera que o chá arrefeça, enquanto se pensa em nada, enquanto se suspende a vida? Talvez os sonhos sejam como nuvens de vapor que se dissipam lentamente no ar; e desaparecem para sempre. Estará, então, a atmosfera impregnada de sonhos abandonados, entrelaçados no ar, à espera que alguém os respire? (O que explicaria a sensação de que os sonhos, por vezes, têm cheiro.)"


Texto: Paulo Kellerman
Foto: Teresa Maria dos Santos

Sem comentários:

Enviar um comentário