# 1195
"Antônio, meus barcos são velhos, seus cascos trazem pequenas rachaduras, se enchem de mar. Submersos, velam as minhas funduras.
Mas há um, meu querido, que está sempre a correr. A proa indefesa a te lançar no reduto de minha ternura."
Texto: Lorena Kim Richter
Foto: Filipa Bocchi
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