"«Vou levar a lua para casa», disse a menina. A mãe encolheu os ombros e sorriu. «E como vais fazer isso?», perguntou a mãe. A menina sorriu o seu sorriso de menina, que era igualzinho ao da mãe; sorrisos gémeos. Depois, olhou directamente para a lua como se a estivesse a ver pela primeira vez, fechou os olhos com força, respirou fundo (ou seja: fez muito barulho a respirar) e disse: «Pronto, já está. Guardei-a.»"
Texto: Paulo Kellerman
Foto: Sílvia Bernardino
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