# 568



"Tenho mergulhado no silêncio para não te sentir. Tenho cerrado os olhos para não te ver. Tenho sustido a respiração para o nível da inexistência do sopro e fechado o coração para a total ausência de cor e vida. E, no entanto, mais que nunca, a tua presença é cada vez mais nítida e envolvente. O meu pulso acelera ainda na reminiscência do que fomos."

Texto: Clara Vales
Foto: Sílvia Bernardino

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