# 2798




Falo com as minhas plantas como se falasse contigo. Sei que vais aparecer no desabrochar da mais bela flor ou no nascimento da folha mais delicada. Talvez porque me ensinaste a procurar a beleza nas coisas mais simples.
Quantas vezes paramos para observar a serenidade de uma flor a abrir, de uma folha a desenrolar? Quantas vezes nos permitimos desacelerar na celeridade dos dias?
Quantas vezes vimos o outro na sua forma mais pura, mais inocente?
E será que deixamos que o outro nos veja dessa forma?

Texto: Liliana Silva
Foto: Ana Rodrigues

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