Instante sol em ano inverno. Palato mel, credo misterioso em noite de trevas. Espirituoso epílogo, prelúdio de nova melodia que será novamente estio: um novo canto da terra no travo insólito desta insónia mahleriana. Fé no dia vigente nascido da embriaguez platónica do beijo furtado a este desassossego. Prenúncio de vida.
Texto: José Alberto Vasco
Foto: Ana Leiria
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