# 2470




No meu regaço trago sorrisos de um sorriso só. Risos leves largados no ar que os acolhe e os guarda só para si. Janela fechada num mundo distinto. Céu de todas as cores que acariciam as sombras de almas presas em corpos que ninguém vê. 
No meu regaço carrego sonhos do meu sonhar. Voos sem rumo desconhecendo que o destino há muito preparou a chegada. Singularidades que por magia se fazem sentir, ilusões que emergem por serem reais.
No meu regaço balançam silêncios de encanto. Melodias de luz, lembranças que resgatam da escuridão. Benquerer que na partida está de regresso e sem palavras diz o mais belo que se pode escutar.

Texto: Catarina Vale
Fotos: Carla de Sousa

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