# 2467

 

Foi ele que me mostrou.
Que nos vincos da roupa pendurada ao sol estava o presente, o passado e o futuro.
Que no preto, no branco e no cinza também havia cor.
Que da densidade se pode fazer leveza e dos dias leves se podem criar rendilhados de ferro.
Que o mundo é só um: o dos ordinários dias.
Foi ele. O tempo.

Texto: Ana Miguel Socorro
Foto: Cristina Vicente

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