# 3569



Quando chegaste...
Principiou a alegria das manhãs. Dos sons banais, a composição da mais harmoniosa melodia, que ainda hoje, não me canso de escutar. Na paisagem repetida, a descoberta da beleza, no ínfimo que o olhar conseguia distinguir. Sem ensaios, as palavras num poema. O silêncio a deixar-nos respirar, proferindo o que não precisávamos de dizer. O tempo a esquecer a pressa. A permissão da serenidade existir, na cumplicidade das mãos, que seguravam sem prender...

[When you arrived…
The morning joy began. From banal sounds, the composition of the most harmonious melody, which even today, I do not get tired of listening. In the repeated landscape, the discovery of beauty, in the smallest which the eye could distinguish. No rehearsals, the words in a poem. The silence letting us breathe, saying what we did not need to say. Time forgetting rush. The permission of serenity to exist, in the complicity of hands, which held without imprisoning...]

Texto | Text: Catarina Vale
Fotografia | Photo: Ana Gilbert

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